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Ariel de Bigault

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Após uma formação teatral em Paris, Ariel de Bigault trabalhou com companhias portuguesas de teatro e iniciou em Lisboa o seu roteiro cinematográfico com a realização de Mulheres em luta (40'. 1977) seguido de dois documentários com crianças sofrendo de deficiências – Eduardo e Fernando (45' 1981), Estão a ver-nos? (80' e 60'. 1982).

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O encontro com o Brasil deu-se pela investigação sobre a imagem do Negro no cinema. A série documental Éclats Noirs du Samba (4 filmes, 1987) foi uma das primeiras dedicadas a grandes artistas afro-brasileiros: Grande Othelo, Gilberto Gil, Martinho da Vila, Paulo Moura, Zézé Motta, e grupos da música popular. Os filmes, retratos artísticos e roteiros musicais e cinematográficos, sublinham a força e a diversidade da criação inspirada nas tradições negras do Brasil e na afirmação da cultura afro-brasileira. 

Seguiram-se trabalhos de pesquisa e divulgação de músicas urbanas africanas, sobretudo lusófonas. A Antologia das Músicas de Cabo Verde 1959-1992 (2 Cds, 1995) conta histórias dos estilos musicais, realçando a diversidade criativa dos artistas do arquipélago. Músicas Urbanas de Angola 1956-1998 (5 Cds. 2000) reúne os temas e os músicos que marcaram a história dos diversos estilos urbanos em Angola. O filme Canta Angola (58'. 2000) foca a resistência dos artistas da música popular em tempos de conflitos políticos e de dramas sociais e pessoais. 

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Ao longo de 30 anos, foram muitos artigos, biografias, assim como edições de discos e promoção de músicos afro-lusófonos e portugueses, curadorias de festivais em França, Portugal, Brasil. O Festival Atlântida (duas edições - 1996 e 1997) reuniu pela primeira vez na capital francesa músicos, escritores e artistas visuais de África, Brasil e Portugal: Chico Buarque conversou com o angolano José Eduardo Agualusa, Chico César tocou ao lado do cabo-verdiano Tito Paris, Olodum encontrou-se com o rapper moçambicano General D.

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Afro Lisboa (1996), primeiro filme dedicado à imigração africana em Lisboa, reúne trabalhadores, moradores da periferia, jovens artistas que vivem nas margens da cidade ao mesmo tempo que trabalham nos centros essenciais da vida social e económica. Enfrentam preconceitos e discriminações vindos da dominação colonial. No coração da antiga metrópole do império, expressam as aspirações de várias gerações, inventam atitudes, músicas, danças, histórias. São os rostos e as vozes de identidades híbridas porvir. 10 anos mais tarde, Margem Atlântica (2006) desenha uma dinâmica de diálogos entre autores, actores, músicos africanos e portugueses de origem africana – alguns já presentes no Afro Lisboa. Afirmando as suas expressões singulares, forjadas a partir das suas vivências e dos seus percursos, constroem espaços para as suas criações afro-lusófonas. 

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Fantasmas do Império (2020) explora um século de filmes dedicados à história colonial portuguesa. À ficção da propaganda, encenada pelos cineastas do Estado Novo, se contra-põem os filmes anti- colonialistas realizados antes e depois do 25 de abril. As contradições entre as imagens e a realidade histórica da exploração e dominação, os contrastes entre os diversos imaginários coloniais são sublinhados pelas intervenções e conversas dos realizadores, de investigadores portugueses e atores africanos. Os fantasmas estão ainda hoje bem presentes na sociedade e no cinema portugueses. 

Curriculum Vitae

  • Nascido em Paris

  • Nacionalidade Francesa

  • Línguas faladas e escritas: francês e português

  • Conhecimentos de alemão, inglês, italiano, espanhol, crioulo cabo-verdiano

  • Formação: Teatro, dança, mímica, circo, máscaras e marionetas

  • Escola Jacques Lecoq e Universidade Paris III

  • A maior parte das suas realizações está ligada aos países de lingua portuguesa, especialmente Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde 

Documentaires

Filmes documentários

  • Mulheres em luta 

50' - super 8 mm - Portugal - 1976-77.

Documentário sobre lutas de mulheres, operárias, camponesas, domésticas, ao lado dos seus homens e por vezes enfrentando-os.

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  • Eduardo e Fernando

45' - 16 mm - 1981

As brincadeiras e o mundo de duas crianças com síndrome de Down.

Prod : Ariel de Bigault / RTP com apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

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  • Estão a ver-nos?

80' et 60' - 16 mm - 1981

A vida e os sonhos de uma criança cega.

Prod: AdB/RTP. Apoio Fundação C. Gulbenkian. Diff TF 1 (França). Festival d'Automne, Paris 

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  • Eclats Noirs du Samba

Série de 4 Documentários 4 x 55’.

A Série foi a primeira dedicada a grandes artistas da criação afro-brasileira. 

Os 4 filmes mostram as ligações das criações dos artistas com as músicas e culturas populares afro-brasileiras. Todos têm participação do imenso actor Grande Othelo e do historiador Joel Rufino dos Santos.

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  • Cariocas, Les Musiciens de la Ville 

A história do samba, desde as primeiras escolas Velha Guarda da Portela e Mangueira até a Vila Isabel de Martinho da Vila. 

Com Nelson Sargento, Wilson Moreira, Fundo do Quintal, Zé da Velha, Miguelzinho, Paulo Moura, Rosinha de Valença. Com arquivos de Pixinguinha, Candeia e Rio Zona Norte (Nelson Pereira dos Santos).

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  • Gilberto Gil, La Passion Sereine  

A criação multi-facetada do imenso artista, os seus engajamentos pelo reconhecimento da arte e da cultura afro-brasileira, assim como contra a discriminação racial. 

Com Caetano Veloso, Jorge Ben, Jorge Mautner, Repolho, Bloco Ilé Aiyé, Afoxé Filhos de Gandhi.

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  • Paulo Moura, Une Infinie Musique  

Ao longo da sua vida, o saxofonista, clarinetista, pianista, compositor, arranjador, chefe de orquestra Paulo Moura tem multiplicado os diálogos com músicos de diferentes horizontes. E mantém sempre a sua forte ligação com as músicas populares urbanas. 

Com Djalma Correa, Jorge Degas, Turibio Santos, Clara Sverner, Raphael Rabello, Fundo do Quintal, Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense.

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  • Zézé Motta, La Femme Enchantée 

A star revelada por Chica da Silva construiu uma carreira e uma vida singulares. Zézé, que encarna a mulher negra livre e audaciosa é artista de múltiplas facetas. Atriz com uma longa carreira, cantora de talento, é engajada no Movimento Negro e nas lutas contra as discriminações.

Com os músicos Paulo Moura, Djalma Correa, Jorge Degas, Bloco Olodum e com os actores António Pompêo, Marilia Pera. 

Trechos dos filmes Chica da Silva e Quilombo (Carlos Diegues) e da telenovela Corpo a Corpo.

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  • Afro Lisboa

60' - Super 16 mm e Hi8 - Master Beta - 1996

1° documentário reunindo várias gerações de imigrantes africanos. 

Artistas e trabalhadores questionam as suas condições de vida e de trabalho e também de criação, e afirmam a sua determinação em conquistar espaços na sociedade portuguesa. A jovem geração constrói a sua identidade. 

Com os músicos Kussundulola, General D., Maimuna, Cantares da Alma, os actores Miguel Hurst, Orlando Sérgio, Zézé Hurst, o escritor J.E Agualusa, e moradores dos bairros Cova da Moura e Fontainhas. 

Co-produção França- Portugal: SP Filmes / Kanpaï / RTP / Planète com apoio de IPACA, Câmara Municipal de Lisboa, FAS, CNC. 

Prémio António Reis - Melhor Obra Documental nos Encontros Internacionais de Cinema Documental, Lisboa, 1997 Exposição Lisbonne / Lisboa . Paris La Villette. 2003 

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  • Margem Atlântica

58' - HD - 2006

Margem Atlântica propõe um roteiro cinematográfico e musical ao encontro de artistas lisboetas com raízes africanas. Na cidade que foi capital do Império e é hoje uma metrópole europeia, inspiram-se nas mestiçagens lusófonas e projetam os seus imaginários para além-mar. 

Com a cantora Mariza, os autores-compositores João Afonso, Amélia Muge, os músicos Cool Hipnoise e Space Boys, os actores Zézé Hurst, Ângelo Torres e Teatro do Pau Preto, os escritores José Eduardo Agualusa e Kalaf Epalanga. 

Prod : FMC / Filmoblic/Real Ficção. RTP/ICAM/CNC/TV5. 

Festival Temps d'Images, Lisboa.

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  • Canta Angola

59' - Beta Digital - 2000

Canta Angola foi filmado em Luanda ainda durante os conflitos armados. Os músicos expressam os sentimentos e as aspirações populares e afirmam a resistência ao desespero. Recriam facetas da pluralidade angolana. Vindos do passado colonial, do tráfico negreiro e da escravidão, as músicas em tons menores vibram pelo sofrimento de hoje. 

Com Carlitos Vieira Dias, Paulo Flores, Carlos Burity, Banda Maravilha, Lourdes Van Dunem, José e Moises Kafala, Moreira Filho, Marito Furtado, Simmons Massini, Ndengues do Kota Duro, Kituxi, Novatos da Ilha, Botto Trindade, Betinho Feijo, Kinito Trindade, Joãozinho Morgado, Chico Santos, Carlos Venâncio, João Sabalo, Zé Fininho, Sanguito, Kituxi, Ino, Antoninho, Raul Tolingas e ainda: Luisa Fançony, Jacques A. dos Santos.

Co-Prod França-Portugal-Angola: Kanpaï Prod / Orion / Tv Muzzik. Apoio de: Instituto Camões, Televisão de Angola, CNC, TAAG.

Vários festivais: FIPA Biarritz 2001; CCBB Mostra de Cinema Lusófono, Rio 2003, etc. 

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  • Fantasmas do Império

112 min - Couleur et N&B - HD - 16:9 - 5.1 - 2020

Fantasmas do Império explora o imaginário colonial no cinema português desde o início do século XX... 100 anos de cinema. Às imagens e narrativas que sustentam o enredo imperialista, contrapõem-se filmes e olhares de cineastas de várias gerações assim como pontos de vista de pesquisadores e testemunhas. Desvendam-se ficções e mitos, máscaras da violenta dominação colonial, que ainda hoje assombram as memórias. A dinâmica de contrastes entre as imagens e as atitudes revela interrogações muito actuais. 

Com João Botelho, Margarida Cardoso, Ivo M. Ferreira, Fernando Matos Silva, Hugo Vieira da Silva, Orlando Sérgio, Ângelo Torres, Manuel Faria de Almeida, Joaquim Lopes Barbosa, José Manuel Costa, Maria do Carmo Piçarra.

Co-produção Ar de Filmes (Portugal) e Kidam (França), Apoio de ICA, RTP, Cinemateca Portuguesa, CNC, TV Cine+. 

Festivais: 

2020: Indie Lisboa; Caminhos do Cinema Português; Porto Post Doc; Festival d'Amiens.

2021: Festival du Film d’Histoire, Pessac, France; Festival l'Europe autour de l’Europe, Paris.

2022: Festival International du Film d’Histoire de Montréal; Mostra Imaginaires Coloniaux, Paris; Les Rendez-vous de l’Histoire, Blois - France.

Musique du Cap Vert

Músicas de Cabo Verde

O interesse pelas músicas de Cabo Verde surge em 1989-90 na primeira viagem a Santiago, motivada pela preparação de um filme. Voltando a Paris com a ideia de lançar essas músicas desconhecidas em França, foram 5 anos de trabalhos pioneiros: pesquisa, edição e promoção dos artistas CV em França, especialmente pela editora Mélodie. 

 

Colaboração à promoção de vários discos e concertos de Cesária Évora. Mélodie 1991-92 Edição de LP Funana do grupo Finaçon com produção de 2 temas (Feia e Si Manera). Mélodie 1992 Si Manera e Feia 2 x 4' 1990 Clips do grupo Finaçon. Feeling Prod / Mélodie / TNCV.

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  • Músicas de Cabo Verde 1959-1992

2 CDs - 43 temas - 1995

1a Antologia retratando a diversidade e as evoluções dos estilos musicais, os artistas marcantes.

Fernando Queijas, Amândio Cabral, Djosinha, Mité Costa, Titina, Centaurus, Ritmos Caboverdianos, Bana, Luis Rendall, Humbertona, Tututa, Chico Serra, Morgadinho, Luis Morais, Conjunto Kola, Franck Mimita, Tubarões, Norberto Tavares, Bulimundo, Zeca e Zeze di Nha Reinalda, Caetaninho, Finaçon, Travadinha, Celina Pereira, Dany Silva, Cabo Verde Show, Boy Ge Mendes, Cesária Évora.

Textos de Carlos Gonçalves e Ariel de Bigault.

Buda Musique 1995.

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  • Tito Paris Guilhermina

12' - 2002

Universal Music France.

Apoio à edição e promoção do CD Realização do Video Tito Paris 12’, Retrato lisboeta do musico caboverdiano. 

Musiques d'Angola

Músicas de Angola

A pesquisa e a promoção começam em 1995 com colaborações para edições de vários discos e apoio à promoção de concertos de artistas em França, seguindo se a realização dos 5 Cds dedicados à história das músicas e a realização de Canta Angola CD e filme. 

 

Edição, textos, bios e apoio à promoção: Katendu de Bonga (Mélodie 1995), Salipo de Moisés e José Kafala (Iris Musique 1999), Ginginda de Carlos Burity (Mélodie 2001). 

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  • Angola 1956-1998

5 CDs - 100 titres - 1999, réédité en 2013

1a Antologia das músicas urbanas de Angola desde os anos 50: os diversos estilos musicais, os grandes artistas. Buda Musique 1999, reedição 2013.

As primeiras músicas urbanas, as danças de carnaval, os grandes grupos e cantores, as várias facetas do semba, a efervescência musical e o engajamento politico na independência, a tragédia de Maio 1977, os anos de chumbo, a renovação musical inspirada nas tradições regionais, o kilapanga, o renascimento do semba, as novas músicas urbanas... Uma longa história contada pelos ritmos e guitarras, pelos músicos e cantores.

Seleccão Ariel de Bigault e Gilberto Junior.

Textos de Ariel de Bigault, Gilberto Junior, Jorge Macedo, João Chagas.  

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  • Canta Angola

2001

CD das gravações ao vivo nas filmagens.

Carlitos Vieira Dias, Paulo Flores, Carlos Burity, Banda Maravilha, Lourdes Van Dunem, José e Moises Kafala, Simmons Massini, Ndengues do Kota Duro, Trio Akapana.

Universal Music França e Portugal. 

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  • Paulo Flores​

Ex-Combatentes Best Of - Rue Stendhal 2012.

Apoio à edição, textos e promoção.

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  • Teta Lando

​​Independência 

1974 - Re-edição Fanon, França 2016

Apoio à edição, textos e promoção.

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  • Os novos sons de Lisboa

​Lisboa@com.fusion

Panorama das novas ondas lisboetas: 17 artistas de diversas origens e estilos do cantautor ao rapper passando por melodias afro-lusofónas. 

Lula Pena, Amélia Muge, Filipa Pais, João Afonso, Mariza, Rão Kyão, Maria Alice, Maria João e Mario Laginha, Tito Paris, Otis, Paulo Flores, Madredeus, Kalaf, Mão Morta, Mind da Gap, Cool Hipnoise, Da Weasel. 

Concepção, selecção, textos: Ariel de Bigault 

Video Lisboa@com.fusion 12’

EMI Portugal e França. 2005

Formatrie réalisation documentaire

FORMADORA REALIZAÇÃO DE DOCUMENTÁRIOS

Formação às técnicas de realização, Televisão Nacional de Cabo Verde. 1992

Formação à realização de reportagens e documentários. Televisão de São Tomé, 2008

Formação à realização de documentários: TV Pelo, Salvador da Bahia, 2013

Em Angola: com apoio da Embaixada de França e Alliance Française:

Atelier de Criação de Documentários, Televisão Pública de Angola. 2006

Atelier de formação à realização de documentários. Semba Comunicação, Luanda, 2009

Atelier de formação à realização de documentários. Instituto Angolano de Cinema, Luanda, 2014

Difuson et promotion cinéma, musiques, culture

DIFUSÃO E PROMOÇÃO CINEMA, MÚSICA, CULTURA

  • Festivais e Mostras de cinema

Racines Noires, curadoria: O Negro no Cinema Brasileiro e Homenagem a Grande Othelo. Paris 1985

Festival des 3 Continents (Nantes, França): Homenagem a Grande Othelo 1993, Chanchadas 1994

Mostra Imaginaires Coloniaux, curadoria e textos, Festival l'Europe autour de l'Europe. Saison France

Portugal. Paris, março 2022

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  • Músicas, difusão e festivais

Assistente de produção do Festival de Música Couleurs Brésil. Paris 1986

Colaboradora do Festin Bahia, festival de musicas negras. Bahia 1991 e 1992

Conselheira artistica para a produção e promoção das Músicas de Cabo Verde. Mélodie 1990-93

Autora de biografias de vários artistas lusófonos (desde 1989)

Colaboradora na Expo 98 para a programação lusófona - África e Brasil - Lisboa1998

Programação afro-lusófona para Afrique 2000 Lille, França

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Atlântida, Festival das Culturas Lusófonas, 1996 e 1997 Diretora Artística

1996: Músicos de Angola, Moçambique, Brasil, Portugal, Cabo-Verde. Exposição de pintores africanos lusófonos (nomeadamente Antonio Ole)

1997: Músicos de Angola, Moçambique, Brasil, Portugal, Cabo-Verde. Palestras de escritores lusófonos, nomeadamente : José Eduardo Agualusa, Chico Buarque etc. Exposição de fotografias com obras de Sebastião Salgado e do moçambicano Ricardo Rangel (1924-2009).

 

Promoção e produção de discos e shows de artistas angolanos em França, nomeadamente Bonga, Irmãos

Kafala, Carlos Burity, Banda Maravilha, Carlitos Vieira Dias, Paulo Flores

Palestras Musiques d'Angola, Musiques du Cap Vert: Institut Français, Bamako, Mali 2011. Musée du Quai Branly, Paris 2014

Palestra Músicas de Angola, CEAO, Salvador da Bahia, 2014

Recherches, conférences, textes

Pesquisas e autorias 

  • Cinema

A imagem do Negro no Cinema Brasileiro. Festival Racines Noires 1985

La Saga Portugaise Série ficção sobre imigração portuguesa. RitaFilms 1986.

Ser caboverdiano. Sobre a literatura caboverdiana. Vermédia. 1987

A produção das telenovelas na Globo e na Manchete. Téléimages 1989

Musicos Africanos de Paris argumento para serie de documentários. Feeling Productions. 1989

A Terra de Deolinda, guião longa metragem de ficção. 1992

Musica Popular Portuguesa, Músicas de Cabo Verde

Musicas de Angola 1950-2000 historia e artistas

Cine Brasil XXI: A Retomada: o novo Cinema brasileiro do século XXI

Forum des Images: Mostra “Brésil” : homenagem a Grande Othelo. Paris, França, 2005

Afro Pop Bahia: projeto documentário: Samba reggae e movimento negro nos anos 90

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  • Residência artística 

Residência artística Sacatar: pesquisas sobre tradições afro-baianas, Angola-Bahia, Itaparica, Bahia, 2010 

Residência artística FAAP: pesquisas sobre as estadias de Blaise Cendrars no Brasil, São Paulo, 2011 

Residência artística Sacatar: preparação do documentário Kalunga, Gente do Pelô. Itaparica, Bahia 2015 

O Lugar do Negro, a escravidão no cinema brasileiro; revista de cinema Positif (França) e Buala (PT) 2021 

Outras áreas de pesquisas : Músicas brasileiras e lusofonas. Musicas urbanas (Hip-Hop, Electro etc).

Cinema Brasileiro.

O Lugar do Negro, representações da escravidão no cinema brasileiro; artigo para a revista de cinema Positif

(França) e Buala (PT), Maio 2021

Autres activités

Outras actividades

  • CINEMA E TELEVISÃO

Assistente de produção e montadora: Cinequipa, Lisboa 1980-81

Assistente do Magazine“Étoiles et Toiles”(TF1) programas sobre cinema brasileiro. 1985-86

Assistente de produção de Magazines para TransEurope Productions. 1986

  • JORNALISMO

1980-86: artigos e crónicas sociedade, cinema, cultura Anop, Expresso, Libération, RFI e outras radios

1998-2006: artigos sobre artistas lusófonos para Expresso, World e diversas revistas

  • TEATRO

Paris: Formação de Teatro e dança. Máscaras e fantoches.Universidade Paris III. Escola Jacques Lecoq

Paris: actriz e animadora cultural

Lisboa: professor de teatro, movimento e fabricação de mascaras e assistente de encenação: Cornucópia,

Comuna, Teatro do Nosso Tempo. 1976-79

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