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Ariel de Bigault

Entre Portugal, Brasil, África Ariel de Bigault, autora e realizadora francesa,  tem percorrido rotas da lusofonia. Realizou os seus primeiros documentários em Portugal. Seguiram-se retratos de grandes artistas afro-brasileiros, como Gilberto Gil, Martinho da Vila, Paulo Moura, Zezé Motta e Grande Othelo, (Éclats Noirs du Samba, 4 x 55'. 1987). Ariel de Bigault também contribuiu para a divulgação das musicas lusófonas, especialmente de Cabo Verde e de Angola, com a realização de discos, nomeadamente as colectâneas Anthologie des Musiques du Cap Vert 1958-1992 (2 Cds) e Angola 1956-1998 (5 Cds). Canta Angola (2000) celebra a música popular em Angola. Afro Lisboa (1996) e Margem Atlântica (2006) partem ao encontro de africanos, que constrõem em Lisboa o seu espaço e a sua identidade. A longa-metragem Fantasmas do Império (2020) explora o imaginário colonial no cinema português desde o inicio do século XX. 

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